Philosoma
Gênero: Shooter
Desenvolvedora: Epics (G-Artists)
Lançamento: 28/07/1995
Nº de players: 1-2
Plataforma: Playstation One
Este game com nome de alguma coisa bem esquisita é um daqueles clássicos jogos naves. Este tipo de jogo fez muito sucesso na geração do Atari e ainda teve bons momentos até a geração dos 16 bits. A partir dai o gênero foi sumindo, mas ainda era possível encontrar bons jogos do gênero. Philosoma é uma destas opções.
Este titulo ele tem muita influencia de ficção cientifica e isso se reflete bem nos cenários e nas cutscenes entre as fases do jogo. No inicio o game nos mostra uma introdução bem bacana para nos ambientar. É tudo bem caprichado, embora o visual não seja dos melhores. Estamos falando de um game que foi anunciado como um dos primeiros jogos do Playstation One no Japão.
Ele não envelheceu bem e seus sprites não são muito nítidos, o que era comum na época mas hoje dá uma sensação não muito legal. Mas ao menos você vai notar muita riqueza de detalhes nos desenhos e conceitos de cada nave, inimigo e cenário. Mas o game reserva uma coisa muito legal.
Os shooters de nave normalmente são horizontais seguindo para a direita ou verticais seguindo para cima. Em Philosoma a experiência vai muito além disso e nós transitamos entre diferentes tipos de perspectiva durante o jogo. Na mesma fase iremos ver nossa nave de cima, depois de lado, de trás (como em Star Fox) e também pela frente para matar as naves que tentam nos surpreender pelas costas!
Isso é algo que valoriza muito o jogo já que desta forma não ficamos enjoados de ver a mesma coisa sempre, já que a variedade de inimigos não é tão grande. Detalhes à parte eu gostei muito da ambientação um tanto sombria e pós-apocalíptica que o game mostra durante as fases.
Precisão e resposta rápida. Isso é o fundamental para qualquer shooter de nave e aqui não é diferente. Os comandos são bem ajustados e irá depender apenas do reflexo do jogador se ele vai se dar bem ou não. É tradição que todo jogo deste gênero seja bem difícil com muitos elementos na tela e coordenação e reflexo são essenciais mas a estratégia também está presente.
Nossa nave conta com um escudo para defesa que nos permite absorver danos antes de morrer, e está equipada com 3 tipos de tiros e mais a bomba. Cada tiro tem um uso melhor para determinada situação. Por exemplo, a metralhadora abrange uma área boa mas ela é mais fraca que o laser que necessita ter uma mira impecável porque sua área de acerto é extremamente pequena.
As musicas são legais e dão um tom dramático a toda ação frenética mas ela não conta muito com variedade. Assim como os efeitos sonoros que ficam devendo também nesse quesito. Mas é o esperado de um game que era tão jovem nesta plataforma que ainda teria muito para ser explorada.
Todo o game se passa em um futuro onde os humanos já iniciaram a exploração espacial. E a colônia nomeada como Planet 220 é invadida por uma desconhecida raça. Sob intenso ataque a colônia requisita ajuda antes de ser silenciada pelo inimigo. São enviados a equipe Alpha e Bravo.
Assumimos o papel de D3 que é um piloto novato e estará em posse de uma das ultimas unidades de nave de combate espacial F/A-37 Strega. Seu objetivo é conduzir um ataque à força hostil que dominou a colônia. Mas no meio de toda esta história existe um segredo.
É um jogo que eu curti bastante jogando embora tenha ficado frustrado como morri tão rápido. Se você não estiver acostumado com jogos de nave pode acabar ficando aborrecido. Se já for fã certamente é um game que você pode aproveitar muito.
Pontos Fortes:
- Diferentes perspectivas durante o jogo;
- Opções de tipos de tiros;
- Design de fases muito legal;
- Dificuldade no ponto certo para um shooter de nave.
Pontos Fracos:
- Sprites não muito nítidos;
- Poderia ser um pouco mais longo.